A artroplastia reversa de ombro revolucionou a cirurgia reconstrutiva dessa articulação, e devido aos resultados clínicos promissores, gerou muito entusiasmo.
O procedimento costuma ser indicado para tratar o ombro de pacientes idosos com artropatia do manguito refratária ao tratamento conservador, permitindo que tenham uma vida independente e com qualidade.
No entanto, o cirurgião de ombro deve ter em mente que, apesar das boas respostas alcançadas, existe a possibilidade de uma variada gama de complicações com esse procedimento. Por isso a indicação deve ser realizada com cautela!
A artroplastia reversa de ombro é raramente proposta para pacientes com idade inferior aos 60 anos. Por outro lado, não há limite de idade para sua indicação.
É necessário estar ciente sobre a longevidade da prótese e avaliar cada caso para que a indicação seja uma proposta confiável e segura!
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Também conhecida como Síndrome Subacromial, a Síndrome do Impacto do Ombro é caracterizada pelo conjunto de sinais e sintomas decorrentes do atrito dos tendões do manguito rotador e da bursa no osso do acrômio.
O quadro clínico geralmente inicia com dor na face lateral do braço ao realizar atividades com as mãos acima do nível da cabeça. Outra queixa comum são as dores durante a noite.
A Síndrome do Impacto do Ombro pode ter diversas causas, dentre elas a existência de algum osteófito (“esporão”) no acrômio, instabilidade, fraturas mal consolidadas ou calcificações tendíneas.
Os exames físicos e de imagem são fundamentais para identificar os fatores relacionados e realizar o correto diagnóstico. A partir disso, o tratamento é planejado tendo como base a identificação das principais causas do impacto.
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Embora seja um método cada vez mais comum para reduzir o desconforto e promover a mobilidade, o implante de próteses articulares – dentre elas as próteses de ombro – pode ocasionar infecções ao serem contaminadas.
Entre os sinais característicos dessas infecções de próteses articulares estão:
🔹 Manifestações agudas (dores intensas, febre alta, calor, rubor e secreções na ferida operatória)
🔹 Manifestações crônicas (dor progressiva e formação de fístulas cutâneas com drenagem de secreção purulenta)
Logo, no momento em que o paciente apresentar esses sintomas, é fundamental considerar essa possibilidade e avaliar a utilização do implante de acordo com cada caso.
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Causada comumente após uma queda com a mão espalmada, a lesão do ligamento colateral lateral do cotovelo provoca instabilidade e dor no lado de fora da região, podendo ocasionar inchaço no local em sua fase mais aguda.
Para diagnosticar a lesão, o médico especialista analisa o histórico clínico do paciente e realiza um exame físico específico no cotovelo – esses testes ligamentares costumam ser executados na fase crônica da lesão, onde o inchaço é praticamente imperceptível e a dor do paciente é tolerável.
Além disso, exames de imagem costumam ser feitos para o diagnóstico preciso da lesão do ligamento colateral lateral do cotovelo. Entre eles, a radiografia (RX), a Ressonância Nuclear Magnética (RNM) e, em alguns casos, a Tomografia Computadorizada (TC).
Assim é possível confirmar a existência da lesão e recomendar o tratamento adequado, conforme as necessidades do paciente, caso o diagnóstico seja positivo.
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Uma luxação traumática da escapuloumeral costuma ser provocada por traumas após acidentes, quedas ou impactos diretos ao ombro, que também pode deslocar-se e precisa de tratamento para retornar à condição original.
Esse tipo de lesão é bastante comum e pode vir acompanhada de dores e dificuldade do movimento dos ombros. Portanto, ao avaliar sua gravidade, o ortopedista pode então indicar qual o melhor curso de tratamento.
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O tratamento por via artroscópica das instabilidades do ombro está entre as técnicas utilizadas para cuidar desta articulação, sendo um método para reparar a lesão de Bankart.
Essa lesão acomete a cápsula articular e o lábio glenoidal na região anterior do ombro e tem grande incidência em pacientes que apresentam luxações recidivantes no local, ou seja, repetidas.
Assim, a técnica artroscópica consiste em dar um ponto em formato de “U”, com o auxílio de uma agulha reta, envolvendo toda a região lesada e atravessando o colo da glenóide, da região anterior para a posterior do ombro. Por fim, a cápsula articular e o lábio glenoidal são reinseridos sob tensão na borda anterior da glenóide, com fio inabsorvível.
A indicação deste método é para os casos classificados como instabilidade anterior e traumática, pois é importante que haja a lesão de Bankart para que esta seja corrigida.
Fonte: Revista Brasileira de Ortopedia
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Puxou ou torceu o braço com muita força e deslocou o ombro? Movimentos como esse podem provocar o desencaixe da cabeça do úmero, causando a luxação de ombro.
Assim, além da alteração da forma normal da região, outros sintomas são dores intensas e incapacidade de mover a articulação, além de hematomas e escoriações em casos de trauma direto no ombro.
Mas o que fazer quando o ombro desloca? Se você suspeitar que o seu ombro saiu do lugar, o ideal é NÃO mover a articulação, imobilizando-a na posição em que ela está. A aplicação de compressas de gelo na região machucada pode ajudar a reduzir a dor e o inchaço, mas o primordial é procurar um médico ortopedista para avaliar as suas condições.
O profissional irá solicitar um exame físico e exames de imagem para investigar a área afetada e assim recomendar o tratamento mais adequado para o seu caso.
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Ao ser acompanhada de inchaço, rigidez na articulação e dificuldade de mobilidade, a dor no ombro – principalmente ao dormir de lado sobre o local –, pode indicar artrose acromioclavicular.
Na maioria dos casos, essa condição é causada por um processo inflamatório decorrente de uma sobrecarga da articulação que se encontra entre a clavícula e o acrômio, levando ao seu desgaste e consequentemente às dores e ao desconforto.
Esse problema é mais frequente em pessoas que levantam pesos, atletas praticantes de esportes que exigem movimentos com os membros superiores, como natação ou tênis, por exemplo, e em trabalhadores que atuam forçando muito os braços. Ao perceber os sintomas citados acima, é de extrema importância consultar com um ortopedista.
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Quando o paciente recebe o diagnóstico de uma cirurgia no ombro, a principal dúvida é sempre a mesma: quanto tempo demora para a recuperação?
A resposta varia conforme o tipo de cirurgia. De modo geral, há um período de imobilização que se estende de 4 a 6 semanas.
Após esta fase se inicia a fisioterapia, que tem como objetivo recobrar os movimentos do ombro e costuma se estender por 3 meses. Depois, é iniciado o processo de fortalecimento do órgão.
Na maioria dos casos, uma recuperação completa dura de 3 a 4 meses.
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O envelhecimento é um processo natural. Com o aumento da idade, crescem também as reclamações de dores no ombro. Após os 60 anos, os principais problemas são: lesão do manguito rotador, artropatia da região e artrose no ombro.⠀
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O manguito rotador é um conjunto de quatro tendões e músculos que estão localizados no ombro e ajudam na mobilidade da área. Com o passar dos anos, há um enfraquecimento natural dos tendões, o que aumenta as chances de dores e lesões na área.⠀
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Já a artrose é caracterizada por um desgaste na cartilagem que recobre os ossos da região do ombro. Com isso, passa a haver dor na realização dos movimentos, já que não existe mais essa “proteção” entre os ossos.⠀
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Os tratamentos variam conforme a gravidade das lesões. Em casos mais leves, pode ser indicada a utilização de gelo, anti-inflamatórios e analgésicos que ajudam a reduzir a dor. A fisioterapia também pode ser indicada para melhorar a qualidade dos movimentos do ombro.⠀
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As abordagens cirúrgicas podem ser indicadas em cenários mais graves, quando os tratamentos clínicos não surtiram efeito ou quando o paciente apresentar algum problema de saúde que impeça a utilização de determinados medicamentos.⠀
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Aos primeiros sinais, procure auxílio profissional especializado!
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