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Congresso Norte Nordeste e Congresso Luso Brasileiro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo

Congresso Norte Nordeste e Congresso Luso Brasileiro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo

O Dr. Fabio Matsumoto foi convidado e participou do Congresso Norte Nordeste e Congresso Luso Brasileiro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, realizado em Maceió entre os dias 24 e 26 de Março. Com palestrantes de todo o Brasil, o Congresso contou com a presença de importantes cirurgiões de Portugal que contribuíram para o alto nível do evento.

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Vagas de R4 no Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre

Vagas de R4 no Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre

Realizamos as entrevistas online dos candidatos a duas vagas de R4 no Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre. Com candidatos do RS, SC e RJ, os aprovados realizarão treinamento com o Grupo durante o ano de 2022/23 prestando prova para o Título da especialidade em 2023. Boa sorte aos candidatos!

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Escute os sinais de alerta do seu corpo e saiba a hora de procurar um ortopedista

Escute os sinais de alerta do seu corpo e saiba a hora de procurar um ortopedista

Que tal aproveitar que o ano está começando para cuidar da sua saúde? Hoje, vamos conversar sobre a hora certa de procurar um ortopedista!

É comum as pessoas negligenciarem as dores no corpo, o que pode deixar o problema mais complexo. Por isso, é indicado procurar um ortopedista sempre que o desconforto muscular, ósseo ou articular for constante e estiver atrapalhando o seu dia a dia.

Fique atento a sintomas como:
🔎 Cansaço excessivo em rotinas que eram normais até pouco tempo;
🔎 Formigamentos constantes no mesmo lugar do corpo;
🔎 Rigidez para determinados movimentos ao acordar;
🔎 Calor nas articulações.

Também é importante procurar orientação de um ortopedista caso algum reflexo surja após grande esforço físico. Pode ser uma atividade esportiva ou alguma programação que tenha exigido mais movimentação do seu corpo. Investigar cenários iniciais evita lesões graves, que podem causar sequelas.

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A representação do nosso grupo em um dos congressos nacionais mais importantes da área!

A representação do nosso grupo em um dos congressos nacionais mais importantes da área!

Nosso especialista, Dr. Fernando Mothes (@fernando_mothes), ministrou hoje uma aula sobre o tratamento das lesões extensas e irreparáveis do manguito rotador com as transferências musculares no 53º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em São Paulo.

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Artigo – Comparison of scapular kinematics and muscle strength between those with a positive and a negative Scapular Assistance Test

Artigo – Comparison of scapular kinematics and muscle strength between those with a positive and a negative Scapular Assistance Test

Hoje, na reunião do “Journal Club” discutimos o artigo “Comparison of scapular kinematics and muscle strength between those with a positive and a negative Scapular Assistance Test” (em tradução livre, “Comparação da cinemática escapular e força muscular entre aqueles com um teste de assistência escapular positivo e um negativo”), pesquisa de uma universidade brasileira publicada em 2020 na revista científica “Clinical Biomechanics”.

O intuito do encontro foi discutir como movimentos anormais da escápula podem causar dor ou gerar perda de controle no ombro afetado.

As reuniões fazem parte do programa de Especialização em Cirurgia de Ombro e Cotovelo, e são apresentadas por ortopedistas alunos do curso. O evento também conta com a presença de ortopedistas, fisioterapeutas e é aberto para os demais membros da comunidade científica.

Confira o artigo no link.

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Publicação do Grupo na RBO

Publicação do Grupo na RBO

Artigo publicado pelo Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa na Revista Brasileira de Ortopedia (RBO) sobre sobre a avaliação da consolidação das fraturas de úmero proximal tratadas por técnica percutânea.

Esta técnica, na qual o Grupo tem vasta experiência, possibilita menor agressão aos tecidos, menor tempo cirúrgico, melhor cosmese e recuperação mais precoce do paciente.

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Discussão: Co-expressão do receptor α do fator de crescimento.

Discussão: Co-expressão do receptor α do fator de crescimento.

Co-expressão do receptor α do fator de crescimento derivado de plaquetas tipifica um subtipo de células progenitoras receptor β positivo que contribui para degeneração gordurosa e fibrose no manguito rotador de ratos.
 

Introdução

Após a lesão do manguito rotador (LMR) do ombro, a gravidade da fibroadipogenese (degeneração gordurosa e formação cicatriz fibrosa) é correlacionada com o tamanho da lesão, idade do paciente e duração da lesão. Estes processos degenerativos levam a redução da força muscular e da complacência do tecido, tornando o reparo cirúrgico e a cicatrização desafiantes.
A origem celular destas alterações degenerativas fibroadipogênicas permanece incerta. Pesquisadores identificaram uma população de células-tronco mesenquimais no músculo esquelético que possui potencial de diferenciação fibrótico e adipogênico. Várias combinações de diferentes antígenos caracterizam estas células progenitoras (FAP cells – fibroadipogenic progenitor cells), entre eles o PDGRFα+ (Platelet-derived growth factor receptor α). Pesquisadores identificaram o PDGRFα, em particular, como um marcador confiável para as células progenitoras fibroadipogênicas (FAP cells). Já o PDGRFβ+ (platelet-derived growth factor receptor β) foi identificado no tecido muscular em células relacionadas à fibrose tecidual patológica.
Para estabelecer se PDGRFα e PDGRFβ identificam uma população de células pró-fibróticas e pró-adipogênicas envolvidas na degeneração muscular após LMR, examinamos a capacidade destas células em diferenciarem-se em células adipogênicas e fibróticas em meio de cultura (in vitro). Além disso, usamos este modelo de LMR em ratos para avaliar a contribuição destas células na fibrose e na degeneração gordurosa in vivo. Também examinamos a capacidade do CWHM-12 (inibidor de integrina) de inibir estes processos degenerativos (inibindo células PDGRFα e PDGRFβ +).
 

Métodos

Foram avaliados ratos com 8-10 semanas de vida, que foram divididos em 3 categorias: saudáveis sem lesão (3), ratos submetidos à cirurgia simulada (12), e ratos submetidos a tenotomia e denervação (TT-DN) (12). Estes últimos foram submetidos a um procedimento cirúrgico, no qual foi realizado uma incisão de 1 cm longitudinal sobre a articulação glenoumeral direita, tenotomia supraespinhal e infraespinhal e ressecção dos 5 mm distais para prevenir cicatrização. Além de outra incisão 5 mm sobre trapézio para corte do nervo supraescapular. Na cirurgia simulada foram realizados os mesmos passos, porém sem a tenotomia e denervação.
 

Resultados

O exame histológico mostrou que o supra e infraespinhal sofreram atrofia muscular significativa e progressiva após TT-DN durante as 6 semanas. Após 6 semanas, estavam atrofiados, com degeneração gordurosa maciça, principalmente o infraespinhal, com acúmulo significativo de lipideos entre as miofibras, além do aumento da deposição de colágeno. Estas alterações implicam na presença de células progenitoras fibróticas e adipogênicas residindo dentro do músculo esquelético.
As células progenitoras PDGRFβ+ foram rastreadas devido terem sido previamente marcadas com proteína fluorescente verde (GFP+). Com 5 dias e após 2 semanas de lesão, houve miogênese das células marcadas, porém, com 6 semanas, a miogênese diminuiu, e houve aumento dos adipócitos GFP+ e células fibroblasto-like GFP+. Estes achados implicam que células fibroadipogênicas se originam das células GFP+PDGRFβ+, portanto células progenitoras PDGRFβ+ do manguito rotador causam fibrose e adipogênese in vitro tempo-dependente após LMR maciça.
Os resultados de reação em cadeia da polimerase (PCR) realizados também coincidem com estes dados, mostrando um aumento na expressão de genes associados a indução da fibrose (colágeno III) e adipogênese (leptina) 6 semanas após lesão. Estes achados demonstram uma transição pós lesão de células perivasculares PDGRFβ+ de predominantemente miogênicas para predominantemente fibroadipogênicas.
No manguito rotador intacto e após cirurgia simulada, as células GFP+ estavam em espaços intersticiais e incorporados em vasos sanguíneos no perimisio. Porém, após 2 semanas de TT-DN, visualizamos adipócitos e tecido fibrótico desorganizado GFP+ nos músculos supra e infraespinhal. Após 6 semanas, visualizamos células GFP+ entre bandas de colágeno em padrão paralelo, formando uma estrutura mais grossa e mais organizada. A marcação imunológica demonstrou células PDGFRα + e PDGFRβ+ com GFP no tecido fibrótico, sugerindo que uma subpopulação de células PDGFRβ+ que co-expressa PDGFRα exibem características de células progenitoras fibroadipogênicas. Confirmamos a existência deste subtipo através de análise de citometria de fluxo, e observamos que estas células se localizam no tecido intersticial do manguito rotador.
Foram realizados culturas de células PDGFRβ+ PDGFRα+ com meio de indução com fator de crescimento transformador β1 (TGFβ1) e outras com TGFβ1 tratado com CWHM12. Na cultura padrão, estas células produzem mínimo colágeno, enquanto que com TGFβ1 há um aumento na produção de colágeno. Quando adicionamos CWHM12, a produção de colágeno retorna ao nível da cultura padrão. Estes dados indicam que o CWHM12 reduz fibrogênese gerada pelas células PDGFRβ+ PDGFRα+.
 

Discussão

Este é o primeiro artigo a descrever alterações fibróticas e degeneração gordurosa em um modelo fisiologicamente relevante (TT-DN). Outros artigos demonstraram alterações, porém, após lesão muscular mediada por toxinas – o que gera uma resposta similar a inflamação aguda. A deposição de matriz extracelular fibrótica difere nas lesões agudas e crônicas, e, portanto, o modelo de TT-DN melhor demonstra que exposição prolongada às condições patológicas promovem excessiva deposição de colágeno e degeneração gordurosa pelas células PDGFRα+.
Quando entendemos o papel das células PDGFRβ+ PDGFRα+ na fibrose e degeneração gordurosa, podemos criar estratégias clínicas para inibi-las. Estudos anteriores demonstraram que processos fibróticos são reversíveis quando visados em nível celular, por isso, pode ser possível reverter a fibrose do MR, assim como degeneração gordurosa, com o desenvolvimento de alvos moleculares usados no pré operatório, limitando degeneração gordurosa e permitindo a regeneração tecidual.
Pacientes com degeneração gordurosa do MR apresentam resultados clínicos pobres após tratamento cirúrgico ou conservador. Entender a etiologia desta degeneração gordurosa, a interação das células PDGFRβ+ PDGFRα+ no seu ambiente, nos levarão a protocolos clínicos que podem prevenir ou reverter degeneração gordurosa e melhorar os resultados dos pacientes.
Concluimos então que células PDGFRβ+ PDGFRα+ contribuem diretamente para fibrose muscular e degeneração gordurosa em LMR maciças em ratos, sendo que mais estudos devem ser realizados para avaliar o papel destas células no MR humano. A inibição pré operatória das células PDGFRβ+ PDGFRα+ pode representar um alvo atrativo para prevenção ou reversão das alterações fibroadipogênicas que estão associadas com grandes LMR.

Clique e baixe o artigo completo.

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Discussão das terças-feiras: Complicações após uso de Âncoras Bioabsorvíveis.

Discussão das terças-feiras: Complicações após uso de Âncoras Bioabsorvíveis.

Na reunião desta terça-feira discutiremos um artigo publicado pelo grupo da Rush University, Chicago, EUA.

O artigo relata as complicações encontradas no pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia de ombro após uso de âncoras bioabsorvíveis, as quais, apesar de apresentarem baixa incidência, podem apresentar graves problemas a longo prazo.

Clique no link abaixo para baixar o artigo completo.

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Rigidez após cirurgia artroscópica do manguito rotador é um fator protetor para a cicatrização do tendão.

Rigidez após cirurgia artroscópica do manguito rotador é um fator protetor para a cicatrização do tendão.

Estudo australiano, publicado em Novembro de 2016, no Journal of Bone and Joint Surgery, avaliou 1533 pacientes que foram submetidos a cirurgia artroscópica de reparo do manguito rotador e determinou que pacientes submetidos a essa cirurgia e que, após 6 semanas de cirurgia, estavam “rígidos” (rotação externa < 20°) apresentaram melhor percentual de cicatrização do tendão suturado comparado a pacientes sem rigidez pós-operatória (7% versus 15%, respectivamente). Os resultados são importantes para a prática clínica, pois indicam que a rigidez pós-operatória não necessariamente é uma complicação, ou mau-resultado, mas sim uma condição que aumenta as chances de cicatrização dos tendões reparados.

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