Você sabia que as articulações dos membros superiores se adaptaram ao longo de nossa evolução para terem uma função apenas de articular os movimentos? Isso as difere, por exemplo, dos membros inferiores, onde as articulações têm um objetivo mais voltado para comportar carga.
É por isso que os músculos e tendões presentes nos ombros e cotovelos apresentam um papel fundamental para o bom funcionamento das articulações dos membros superiores do nosso corpo. Porém, algumas rotinas acabam por sobrecarregá-los, o que pode gerar inflamações e danificações, que causam dor, desconforto e podem originar problemas maiores.
Segundo o Dr. Fernando Mothes, ortopedista aqui na Clínica do Ombro, as lesões no ombro e cotovelo são comuns e estão entre as mais frequentes do aparelho musculoesquelético, assim como problemas na lombar e cervical. “Essas regiões podem ser afetadas por traumas diretos ou quedas, desgastes naturais causados pela idade e por atividades, tanto físicas quanto profissionais, que exijam sobrecarga ou repetição de movimentos dos membros superiores”, explica o médico.
Também é importante considerar que muitas lesões nessas regiões têm diferentes graus. Por isso, fique atento para dores e desconfortos, observe a frequência dos casos e se eles estão associados a algum comportamento de sua rotina. Consultar um profissional assim que surgirem os primeiros sinais é decisivo para evitar que os problemas evoluam e se tornem mais graves.
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O diagnóstico da lesão no manguito rotador é clínico, realizado por um especialista em cirurgia do ombro que analisa o histórico do paciente e realiza exames específicos para cada caso, sendo necessária a solicitação de exames de imagem para confirmar o problema. ⠀
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Os tratamentos variam conforme o grau do problema. Caso não haja lesão, as infiltrações com medicamentos que aliviam a dor associada à fisioterapia são uma opção. Quando há um cenário mais grave, com ruptura do tendão, a intervenção cirúrgica é necessária. Caso não seja realizada, pode haver uma degeneração irreversível, que causa perda permanente da força, independentemente da reparação do tendão. ⠀
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As primeiras semanas de recuperação pós-operatória são de imobilização. Após, o paciente inicia a fisioterapia para ir recuperando os movimentos. A cicatrização do tendão pode demorar de 90 a 100 dias e somente após esse período deve-se iniciar o fortalecimento muscular progressivo e o retorno às atividades físicas. O tempo de recuperação total, ou seja, sem dor, pode variar, mas normalmente ocorre entre 90 a 120 dias após a cicatrização do tendão.⠀
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Com dor no ombro? Busque um especialista o quanto antes! O diagnóstico precoce pode facilitar muito o tratamento.⠀
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Os epicôndilos são saliências ósseas encontradas na parte inferior do úmero, o osso do braço. A borda lateral externa do cotovelo é chamada de epicôndilo lateral, que é onde ocorre o problema. Essa região do cotovelo abriga seis tendões que exercem ações diferentes, como movimentos de rotação do antebraço e a extensão do punho e dedos.⠀
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A epicondilite lateral — também chamada de “tendinite do tenista” — pode ser causada por práticas esportivas que necessitam de impulso ou grandes extensões do cotovelo, como esportes que utilizam raquetes ou tacos. Algumas atividades profissionais também podem causar o problema, como a carpintaria ou excesso de digitação diária.⠀
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Os principais sintomas da epicondilite lateral são dor ou sensibilidade na região lateral do cotovelo que podem ser sentidas ao longo dos músculos. Existem muitos tratamentos para a condição, mas o indicado é buscar especialistas na área de ortopedia para um diagnóstico certeiro e uma abordagem eficiente.⠀
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O Dr Fabio Matsumoto participou junto com representantes do Fórum da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo na discussão das novas diretrizes da Cirurgia de Ombro no Brasil.
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Artigo australiano publicado em 2016 no Journal of Orthopaedic Surgery discute as opções de tratamento das lesões da cabeça longa do bíceps.
Em uma comparação biomecânica entre as opções cirúrgicas de tenodese proximal e distal, conclui-se que as tenodeses distais realizadas com parafusos de interferência poderiam aumentar diminuir o torque máximo de força torsional em possíveis traumas com, consequentemente, maior chance de fraturas de úmero proximal.
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Na reunião cientifica desta semana foi discutido um trabalho britânico multicêntrico que comparou o tratamento conservador versus cirúrgico das fraturas de úmero proximal.
Neste artigo, publicado pelo JAMA em 2015, foram recrutados 250 pacientes com fraturas deslocadas de úmero proximal e divididos em 2 grupos de tratamento: conservador e cirúrgico. Após 2 anos de seguimento e acompanhamento clínico, os dois grupos foram comparados através de escores funcionais (Oxford Shoulder Score e SF-12) e taxas de complicações.
Ao final do estudo, não houve diferença significativa nos escores clínicos entre os grupos conservador e cirúrgico.
Assim, os autores do estudo concluíram que o recente aumento recente nas indicações de tratamento cirúrgico nos casos de fraturas de úmero proximal era injustificado.
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O Dr. Fabio Matsumoto participou de uma matéria jornalística nos programas Rio Grande no Ar e Fala Brasil da Rede Record sobre dores nos ombros.
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O Dr. Fabio Matsumoto participou como palestrante no Curso de Ombro de Passo Fundo organizado pelo Dr Airton Rodrigues.
O tema da sua palestra foi Complicações da Cirurgia de Latarget.
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Tipoia de ombro com rotação neutra desenvolvida pelo Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre em parceria com a empresa Companhia do Pé (51 3340-2996).
Essa imobilização proporciona uma cicatrização mais adequada dos tecidos do ombro com um balanço correto das partes moles, diminuindo a dor pós-operatória e a rigidez das estruturas anteriores, fazendo com que haja uma recuperação mais rápida no ganho de movimento principalmente da elevação anterior e da rotação externa.
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Neste artigo publicado em pelo grupo do Professor Peter Habermeyer, é discutido o mecanismo do Impacto anterosuperior do ombro. Tal impacto teria início com uma lesão das polias do biceps, classificadas pelo autor, e tem relação com a lesão parcial do subescapular.
Baixe o artigo aqui: Anterosuperior impingement of the shoulder as a result of pulley lesions. A prospective arthroscopic study.
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