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Luxação do ombro e instabilidade: quando o ombro “sai do lugar”

Luxação do ombro e instabilidade: quando o ombro “sai do lugar”

A luxação do ombro acontece quando a cabeça do úmero se desloca da cavidade glenoidal da escápula. É uma das articulações mais vulneráveis à luxação devido à sua ampla mobilidade e relativa instabilidade anatômica. Na maioria das vezes, o quadro está associado a traumas diretos, quedas, colisões esportivas ou movimentos bruscos.

Durante o episódio, o paciente sente dor intensa, perda imediata da mobilidade e, muitas vezes, apresenta deformidade visível no ombro. O tratamento inicial exige atendimento médico para reposicionar a articulação, procedimento chamado redução da luxação.

No entanto, após o primeiro episódio, muitos pacientes desenvolvem instabilidade do ombro, ou seja, a articulação passa a apresentar maior risco de deslocamento em situações simples — como levantar o braço, pegar um objeto no alto ou até durante o sono. Esse risco é ainda maior em pacientes jovens e em praticantes de esportes de contato.

Entre os sintomas da instabilidade estão:

  • Sensação de que o ombro “sai do lugar” em determinados movimentos
  • Dor recorrente
  • Perda de força
  • Limitação funcional em atividades do dia a dia ou esportivas

O diagnóstico precoce e a conduta individualizada são fundamentais para prevenir complicações, como lesões no lábio glenoidal, danos à cartilagem ou ao manguito rotador.

Resumo:

A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero se desloca da cavidade da escápula, geralmente após um trauma, queda ou movimento brusco. Além da dor intensa e da limitação funcional imediata, o problema pode deixar sequelas. Em muitos pacientes, surge a instabilidade, aumentando o risco de novas luxações até em situações cotidianas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações.

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